domingo, 29 de maio de 2011

Diferentes sistemas de gestão, um só objetivo

Em um dos principais trechos do filme Tempos Modernos (1936), Carlitos, personagem interpretado por Charles Chaplin (1889-1977), passeia entre as engrenagens de uma máquina industrial, ajustando parafusos e porcas para que ela não pare de funcionar. A escola, na sua essência, não pode ser comparada a um sistema de produção em série, como o de uma indústria. Contudo, ela também é formada por uma estrutura complexa, sujeita a inúmeras variáveis, que não pode ter sua rotina afetada por imprevistos ou outros problemas que emperrem seu funcionamento, impedindo-a de atingir seus resultados - ou seja, a aprendizagem dos alunos.


Diferentes sistemas de gestão, um só objetivo:

.:: O TEMPO online :: Um terço das aulas é gasto com atividades burocráticas ::.

A matéria do dia já está no quadro negro, às 8h40. Cinco minutos mais tarde, o professor de matemática José Márcio de Oliveira entra na sala do segundo ano do ensino médio da Escola Estadual Técnico Industrial Professor Fontes, no bairro Cidade Nova, região Nordeste de Belo Horizonte. Outros três minutos se passam até que os alunos adolescentes entrem. E pelo menos mais dois minutos até o professor, enfim, conseguir a atenção dos estudantes. Dos 50 minutos previstos de aula, restam 40 para que ele passe o conteúdo da disciplina.

.:: O TEMPO online :: Um terço das aulas é gasto com atividades burocráticas ::.:

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Fernando Hernández - Educador Brasil Escola

O educador espanhol Fernando Hernández e Montserrat Ventura, baseiam-se nas idéias de John Dewey, filósofo e pedagogo norte americano, que defendia a relação da vida com a sociedade, dos meios com os fins e da teoria com a prática.
A principal proposta dos educadores Fernando Hernández e Montserrat Ventura é reorganizar o currículo por projetos. O professor deve deixar o papel de “transmissor de conteúdos” para se transformar em um pesquisador e o aluno por sua vez passa a ser o sujeito do processo ensino aprendizagem. Em um projeto “todas as coisas podem ser ensinadas por meio de projetos, basta que se tenha uma dúvida inicial e que se comece a pesquisar e buscar evidências sobre o assunto”, diz o educador espanhol Fernando Hernández.
Em um projeto de trabalho os próprios educandos começam a participar do processo de criação, procurando respostas e buscando soluções. Nesse processo a etapa mais importante é o levantamento de dúvidas e a definição dos objetivos da aprendizagem. Na organização do currículo por projetos de trabalho há a busca de respostas adequadas e soluções acertadas, facilitando assim a tomada de decisões, que ocorre no delineamento do processo.



Fernando Hernández - Educador Brasil Escola:

:: Diário de Natal - O efeito revelador da verdade ::

A s declarações de uma professora da rede estadual de educação, indignada com as condições de trabalho e a má qualidade do ensino público, tem circulado o Brasil inteiro e colocou as deficiências da educação do Rio Grande do Norte em evidência. A professora Amanda Gurgel não economizou críticas aos entes públicos durante uma audiência pública, realizada na Assembleia Legislativa.

:: Diário de Natal - O efeito revelador da verdade ::: "– Enviado usando a Barra de Ferramentas Google"

domingo, 15 de maio de 2011

Instituto Ayrton Senna

Instituto Ayrton Senna: "– Enviado usando a Barra de Ferramentas Google"

Criado em 1999, o Escola Conectada atua na educação formal, utilizando a tecnologia digital para gerar mudanças na comunidade escolar. O Programa introduz a metodologia de projetos de aprendizagem como trabalho pedagógico e usa as ferramentas de comunicação para promover tanto uma nova abordagem de ensino como novas relações entre alunos e professores.

Site de Dicas - Reflexões Sobre a Educação - Aprendendo a Pensar

Site de Dicas - Reflexões Sobre a Educação - Aprendendo a Pensar: "– Enviado usando a Barra de Ferramentas Google"

Conheça Summerhill, a escola em que o aluno pode (quase) tudo | Planejamento e Avaliação | Nova Escola

Conheça Summerhill, a escola em que o aluno pode (quase) tudo | Planejamento e Avaliação | Nova Escola

Profeta Jonas


O profeta sustenta ao lado direito o filactério, em cuja inscrição lê-se:

- "A Ceto Absor/ Ptus Lateo No/ Cesqui Diesque/ Tres Ventre In/ Piscis Tum Ni/ Niuem ventre./ Ionas/ Cap. 2".

"Engolido por uma baleia, permaneço três dias e três noites no ventro do peixe; depois venho a Nínive. Jonas, Cap.2".

Adoção do livro Por Uma Vida Melhor

Tomo a iniciativa de iniciar este blog, que versa sobre a arte que é o aprender, discorrendo um pouco sobre a polêmica desta semana, que teve como artífice o próprio Ministério da Educação. Trata-se da adoção do livro Por uma vida melhor, da coleção Viver, Aprender, adotado pelo Ministério da Educação (MEC) para a Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Antes de mais nada, deixo claro que sou da opinião de Marcos Bagno, em sua obra “Preconceito Lingüístico”, do qual devemos encerrar esse preconceito sobre a norma culta como a melhor forma de se falar e escrever. O nosso país é geometricamente um gigante, e em cada região, fala-se de um jeito. O caipira, o universitário, o homem da cidade, quem é o mais correto??? Nenhum!!! É simples assim mesmo. O importante na arte da comunicação, é comunicar-se, não importa como, seja com lantejoulas ou seja sem, o importante é passar a mensagem.

Mas o que o livro “Por uma vida melhor” é o ponto desta narrativa?? É simples também. Este livro dedica um capítulo para o uso popular da língua. Daí o já famigerado “Nós pega” como manchete principal dos principais jornais, sites e congêneres. Numa época em que a política pública de educação é tão criticada, devemos olhar com carinho para essa proposta do MEC.

O livro em si é muito interessante.Todavia, na sala de aula, no seio da Oficina do Saber, deve-se ensinar o linguajar popular?? Penso que não, simplesmente, porque o popular se aprende na escola que é a própria vida. A escola, tradicionalmente como a conhecemos, é uma oficina mesmo. É o lugar onde temos que procurar o diferencial. Veja bem, o diferencial, não o melhor. Porque falar corretamente, não é melhor que falar o “popular”.

E para encerrar a discussão, o aluno não aprenderá o “Nós pega” na escola, justamente porque ele já fala assim desde sempre. Na escola, ele aprenderá regras, normas, conceitos dos quais serão fundamentais para a compreensão do mundo em que vive como um todo. Deixemos a escola da vida ensinar o que já ensina e o faz muito bem!