quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Para melhorar ranking das escolas, Inep muda divulgação das notas do Enem

O Instituto Nacional de Estudos e pesquisas Educacionais (Inep) anunciou mudanças na divulgação das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A ideia é mudar a constituição dos rankings de desempenho das melhores escolas. Agora, o instituto vai levar em consideração a quantidade de alunos inscritos em cada escola.

A presidente do Inep, Malvina Tuttman, afirmou que é contra o ranqueamento de escolas e que este não é o objetivo do exame. O instituto quer evitar que as escolas selecionem somente os melhores alunos para fazer o exame e melhorar a nota total da instituição, enquanto outras escolas inscrevem todos os estudantes, independente do seu desempenho nas aulas. Ela afirma que o Enem deve ser uma forma de construir conhecimento, e não servir como instrumento de propaganda para as escolas.

Malvina não divulgou detalhes sobre a nova metodologia de divulgação. As alterações vão atrasar a divulgação das notas da última edição do exame, que serão publicadas somente em setembro, não em julho, como havia sido agendado. Os candidatos também vão ter acesso à correção da prova, mudança que estava prevista para 2012, mas pode ser anunciada para esta edição. Em 2011, os testes acontecem nos dias 22 e 23 de outubro.


http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=127197

Sete universidades do país estão entre as melhores

Brasília. Sete universidades brasileiras estão entre as 500 instituições de ensino superior mais valorizadas na China. O Ranking Acadêmico de Universidades Mundiais (ARWU, na sigla em inglês), publicado anualmente pela Universidade de Jiao Tong, compreende um indicador de qualidade em que os chineses se baseiam para escolher as universidades onde estudar no exterior.

A Universidade de São Paulo (USP) lidera entre as brasileiras, conquistando uma posição entre as 150 melhores do mundo. Também aparecem na classificação chinesa a Universidade de Campinas (Unicamp), que ficou entre as 300 melhores, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Universidade Estadual Paulista (Unesp), entre as 400 melhores, e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), entre as 500.

O ARWU usa seis indicadores para avaliar as instituições, entre eles, o número de professores e alunos que ganharam prêmios Nobel e outros prêmios em ciências e economia, menções a seus pesquisadores e artigos publicados em jornais científicos.

Para a preparação da lista, que exclui ciências humanas, são levadas em conta mil universidades. A elite econômica e política chinesa costuma escolher as cem mais bem-situadas não só para a preparação de seus filhos, mas também para investir em imóveis nas cidades que acolhem essas instituições.

Nenhuma instituição ibero-americana está entre as cem primeiras no ranking, dominado pelos EUA. Os quatro centros mais bem-colocados são a Harvard, seguida por Stanford, Massachusetts Institute of Technology (MIT) e Berkeley.


http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=179799

Estado admite aula em janeiro

Greve.Com 40 dias letivos comprometidos, alternativa, disse secretária, é prolongar reposição até 2012
Adesão à greve aumentou com mais 12 escolas afetadas pelo movimento
Publicado no Jornal OTEMPO em 18/08/2011

A Secretaria de Estado de Educação (SEE) admitiu ontem que a greve dos professores, iniciada no último dia 8 de junho, irá estender o ano letivo pelo menos até o dia 13 de janeiro de 2012. Em encontro com deputados estaduais, a secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola, afirmou que, devido à perda de 40 dias letivos (até ontem), será inevitável utilizar o mês de janeiro para fazer a reposição das aulas.


Em entrevista a O TEMPO, Ana Lúcia disse que a medida é uma alternativa para que os 336 mil alunos afetados pelo movimento não tenham o ano comprometido. "Não vamos deixar que os estudantes percam o ano letivo", garantiu a secretária.


Balanço divulgado ontem à noite pela SEE indicava que a adesão à paralisação aumentou com mais 12 instituições afetadas pela greve. Dos 3.777 colégios do Estado, 78 estão totalmente parados e 690, parcialmente prejudicados pelo movimento, segundo o órgão.


O governo autorizou que as escolas façam a designação de 2.502 profissionais. Com isso, o Estado espera agilizar o preenchimento das vagas dos grevistas. A assessoria da SEE informou que só terá um balanço das contratações na próxima semana. Levantamento divulgado na última sexta-feira pelo órgão indicava que apenas 356 professores haviam ocupado as vagas disponíveis. A medida visa atender aos alunos do 3º ano do ensino médio, que se preparam para o vestibular e irão fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em outubro.


Ontem, algumas escolas retomaram às aulas com a chegada de profissionais substitutos. Na Maurício Murgel, no bairro Nova Suíça, região Oeste de Belo Horizonte, 11 professores foram designados para atuar nas sete turmas do 3º ano. "Vamos repor as aulas em todos os dias possíveis para amenizar a perda de conteúdo", afirmou a diretora Sônia Marinho.


Uma das contratadas foi a professora de português Clariza Eduardo de Souza, 34. Formada em letras, a experiência dela, até então, era com o ensino fundamental. "Já cheguei passando várias atividades. Não podemos perder tempo", disse.

Para a vaga de professor de sociologia, a escola não tinha candidatos até ontem. As demais disciplinas foram preenchidas. Segundo a diretora, como 70% dos 150 profissionais da unidade aderiram à greve, os alunos do 1º e 2º ano permaneciam sem aulas.
Saiba mais

MPE. O Sind-UTE vai enviar ao Ministério Público a lista de escolas que contrataram professores sem habilitação para lecionar.

Resposta. A SEE informa que os professores substitutos podem ser habilitados em área de ensino afim, como, por exemplo, um engenheiro que pode dar aula de matemática.

Reunião. No dia 24 está prevista uma nova reunião entre sindicato, governo e MPE.

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