segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Arte de Aprender: Ministro Haddad é pressionado após escândalo pelo vazamento de questões do Enem
Karla Correia

O ministro da Educação, Fernando Haddad, enfrenta uma semana crítica depois do escândalo pelo vazamento de questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em Fortaleza (CE). O ministério ainda não conseguiu dar uma resposta definitiva aos participantes da última edição do exame sobre a possibilidade do cancelamento da prova em todo o país, como quer o Ministério Público Federal do Ceará, ou apenas no Colégio Christus, onde vazaram as questões do teste.

Em meio à crise na pasta, Haddad passou o fim de semana em São Paulo, onde se dedicou à agenda de pré-candidato à prefeitura da capital paulista, mas desmarcou compromissos que teria na cidade até a terça-feira, antecipando sua volta a Brasília. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) tem até as 13h45 de hoje para se posicionar sobre o pedido de anulação total ou parcial das provas feito pelo Ministério Público.

http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2011/10/31/interna_politica,259118/ministro-haddad-e-pressionado-apos-escandalo-pelo-vazamento-de-questoes-do-enem.shtml

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Plano Nacional de Educação deve fixar 8,3% do PIB como meta de investimento no setor

Após meses de um intenso trabalho de análise e negociações, o relatório do Plano Nacional de Educação (PNE) está em fase final de elaboração e deve ser apresentado na próxima semana na Câmara. O projeto de lei definirá 20 metas educacionais que o país deverá atingir até a próxima década. Versão preliminar do relatório obtida pela Agência Brasil estabelece que o país deverá aumentar o investimento público em educação dos atuais 5% do Produto Interno Bruto (PIB) para 8,29% nos próximos dez anos.

Esse era um dos pontos mais polêmicos do plano e alvo de boa parte das quase 3 mil emendas que o projeto recebeu. A proposta inicial do governo era de que esse patamar fosse de 7%, mas houve grande pressão dos movimentos sociais para que se ampliasse o percentual para 10%. O relatório do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR) encontrou uma solução intermediária para a questão: determina o aumento dos investimentos para 7% do PIB até o quinto ano de vigência do PNE e para 8,29% no décimo ano de vigência do plano.

Durante a tramitação na comissão especial criada para avaliar o PNE, diversos estudos apresentados por entidades e pesquisadores indicavam que 7% seriam insuficientes para atingir todas as metas de melhoria do acesso e da qualidade da educação previstas no plano. Para a deputada Dorinha Rezende (DEM-TO), que faz parte da comissão do PNE, o valor que deve ser estipulado no relatório (8,29%) ainda é pequeno. Os deputados terão direito a apresentar novas emenda ao relatório e ela acredita que o tema será novamente debatido.

“Esse continua sendo o ponto em que no discurso todo mundo é a favor [de mais dinheiro], mas na prática não se efetiva. É preciso entender que os 5% de hoje não estão dando conta de garantir a qualidade, precisamos de um esforço a mais para garantir um bom padrão para todos. Hoje você tem professor ganhando R$ 4 mil e outros que não recebem nem o piso nacional [R$ 1.187]”, defende a deputada.

Na avaliação de Dorinha, o relatório irá tentar conciliar as diversas propostas, mas, para ela, o momento é ideal para estabelecer um pacto por um maior esforço. Ela aponta que, além de aumentar o patamar de investimento, o PNE deve determinar uma maior participação da União nessa conta, que hoje fica em grande parte com estados e municípios. “Isso não quer dizer que daqui a dez anos a gente não possa rever essa meta. Se houver melhoria no sistema poderemos avaliar e entender que os 10% do PIB não são mais necessários. O aluno que repete todo ano, por exemplo, é um dinheiro que a rede de ensino joga fora e se eu consigo melhorar o sistema diminuo os gastos”, pondera.

Além da meta que define o patamar de investimento, outras também sofreram alteração em relação ao projeto enviado ao Congresso pelo Executivo. A de número 11 falava, no texto original, em duplicar as matrículas da educação profissional. O relatório deve trazer a proposta de triplicar o número de estudantes nesta etapa. Já a meta 12 determinava o aumento da taxa de matrícula no ensino superior para 33% na população de 18 a 24 anos. Na nova versão a meta é mantida, mas com uma ressalva: 40% das matrículas devem estar nas universidades públicas. Hoje o setor privado é o responsável pela maioria (75%) dos estudantes do ensino superior.

Boa parte das emendas apresentadas ao PNE foi formulada pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que participou dos processos de negociação para elaboração da nova versão do projeto. Para o presidente da entidade, Daniel Cara, o relator foi muito aberto ao debate com a sociedade e ao mesmo tempo cumpriu seu papel de negociador dentro do governo. Caso se confirme o percentual de investimento de 8,3% do PIB, Cara avalia que é uma conquista e representa um viés de alta.

“A vantagem é que se estabelece um novo piso de negociação. Não vamos aceitar nada menos do que os 8,3%”, diz. Após a apresentação do relatório, os deputados da comissão terão novo prazo de apresentação das emendas. Só depois de aprovado o texto segue para o Senado que só deve iniciar a tramitação do novo PNE em 2012.

AGÊNCIA BRASIL
http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=133642

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Para Nobel de economia, Brasil precisa investir mais na educação dos primeiros anos

Suellen Smosinski
Em São Paulo

O Prêmio Nobel de Economia James Heckman afirmou nesta terça-feira (25) que o Brasil “precisa investir na educação dos primeiros anos e nas regiões mais carentes”. Segundo o professor da universidade de Chicago, investir no início da vida escolar diminui o trabalho de “remediar o ensino mais tarde”. O catedrático fez uma palestra na manhã desta terça (25) em São Paulo.

De acordo com o professor, é mais fácil reverter uma situação que acontece na fase da adolescência e na idade adulta, do que na infância. Por isso, a importância de oferecer uma educação de qualidade logo nos primeiros anos de vida. “Teremos sucesso em intervenções na adolescência também, mas na infância é melhor”, afirmou.

Heckman também falou sobre o papel da motivação para garantir um melhor aprendizado. “Crianças altamente motivadas aprendem melhor e têm mais conhecimento. A motivação afeta também a velocidade com que irão aprender”, disse o professor.

Para ele, as escolas podem estimular os alunos mostrando a relação do que eles aprendem na sala de aula e a profissão pretendida para o futuro: “Se a criança quer trabalhar na construção civil ou ser engenheiro, tem que perceber que precisa ir bem nas aula de computação na escola, por exemplo”. E a motivação é uma via de mão dupla, pois os professores reagem melhor a uma criança mais motivada, segundo Heckman.
Medidas

"Vivemos em uma época em que os testes se tornaram um padrão para avaliar as escolas e os indivíduos", comentou o Nobel de economia. "Esses testes são utilizados, mas não são tão bem entendidos. O importante também é o que eles deixam de fazer." Segundo o professor, os testes padronizados, como a Prova Brasil e o Enem, não conseguem captar as competências não-cognitivas. Ou seja, capacidades como a sociabilidade ou coeficiente de neurose em um indivíduo. "Quero dizer que quando falamos em competências, precisamos ir além, a vida é muito rica e precisamos entendê-las", concluiu Heckman.

Se perguntarmos, o que pode prever o sucesso, o traço único, na opinião de Heckman, é a conscientização. "A inteligência exerce um papel importante, mas a conscientização é mais fundamental para o aprendizado", afirma.

Para ele, a escola está muito focada no desempenho acadêmico dos alunos -- e esse tipo de conhecimento, sozinho, não garante uma vida feliz. Aliás, Heckman ressaltou a importância da definição de que tipo de sociedade pretendemos alcançar. O que é ser feliz nessa sociedade? Sem essa baliza, na opinião dele, fica difícil determinar os rumos dos nossos sistemas educacionais.

"Se tivermos um foco só no resultado final, vamos perder a finalidade dos testes escolares, que é avaliar todo o processo", afirmou Heckman. "Temos que tomar cuidado com aquilo que medimos." Para o professor, não existe ainda um jeito de mensurar a totalidade do trabalho da escola.

http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/10/25/para-nobel-de-economia-brasil-precisa-investir-mais-na-educacao-dos-primeiros-anos.jhtm

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Pronatec é a maior reforma da educação profissional já feita no Brasil, diz presidenta Dilma

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (24) que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec) é a maior reforma da educação profissional já feita no Brasil. O projeto, que vai oferecer bolsas de estudo e financiamento para cursos de qualificação profissional, foi aprovado na última terça-feira (18) pelo Senado.

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma destacou que serão R$ 24 bilhões em investimentos até 2014. A expectativa do governo é que sejam criados 8 milhões de vagas em cursos de formação técnica e profissional.

“Vão ser 5,6 milhões de vagas para cursos de curta duração, destinados à qualificação profissional de trabalhadores. E mais 2,4 milhões de vagas para cursos técnicos, voltados para os estudantes do ensino médio, com duração de pelo menos um ano”, explicou.

Segundo Dilma, estão sendo construídas 208 novas unidades de institutos federais de Educação Profissional – 35 delas devem ser entregues ainda este ano. Uma parceria com o Sistema S prevê a ampliação da oferta de cursos profissionalizantes gratuitos para 630 mil vagas também em 2011.

“Além disso, investimos R$ 1,7 bilhão na construção de 176 escolas técnicas estaduais e também na reforma, ampliação e compra de equipamentos de outras 543 unidades. O Pronatec vai financiar cursos técnicos em escolas privadas de educação profissional, como se faz hoje com o ensino superior, por meio do Fies, o Fundo de Financiamento Estudantil”, disse a presidenta.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-10-24/pronatec-e-maior-reforma-da-educacao-profissional-ja-feita-no-brasil-diz-presidenta

Resultado do Enem pode ser adiantado e gera ansiedade nos candidatos

Glória Tupinambás -Guilherme Paranaiba -Junia Oliveira

Fim da angústia com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), é hora de cruzar os dedos à espera do gabarito oficial. De acordo com o edital, o resultado deve sair até quarta-feira, mas a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão responsável pela prova, Malvina Tuttman, já adiantou que os dados podem ser divulgados até amanhã. O teste reuniu 3,95 milhões de candidatos no fim de semana e o balanço final indica abstenção de 26,4%. Em Minas, 166 mil inscritos deixaram de comparecer aos locais da avaliação.

http://www.em.com.br/app/noticia/especiais/educacao/2011/10/24/internas_educacao,257723/resultado-do-enem-pode-ser-adiantado-e-gera-ansiedade-nos-candidatos.shtml

sábado, 22 de outubro de 2011

Mais de 5 milhões de estudantes fazem Enem neste fim de semana

Após duas edições marcadas por problemas como vazamento de prova e erros na impressão das questões, o Ministério da Educação promove neste fim de semana o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) com um número recorde de 5.366.780 candidatos inscritos que vão fazer o exame em 1.599 municípios de todo o país.

Serão dois dias de exame com quatro provas objetivas com 45 questões cada (totalizando 180 questões de múltipla escolha) e mais uma redação. Neste sábado (22), a partir das 13h (horário de Brasília), os estudantes vão fazer as provas de ciências humanas e suas tecnologias e de ciências da natureza e suas tecnologias. O candidato terá 4h30 para concluí-las.

Neste domingo (23), no mesmo horário, serão realizadas as provas de matemática e suas tecnologias, linguagens e códigos e suas tecnologias e mais a redação. Neste dia, a prova terá duração máxima de 5h30.

O Enem será usado como processo seletivo integral ou parcial de quase todas as universidades federais do país, entre outras instituições de ensino superior. A partir das notas do Enem, os estudantes deverão se candidatar para os cursos oferecidos pelas universidades no Sistema de Seleção Unificada (SiSU), do MEC, que será realizdo em janeiro.

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) usará o Enem como primeira fase. O exame também servirá para dar certificação de conclusão do ensino médio para mais de 545 mil inscritos.

O MEC investiu R$ 238,5 milhões na produção do Enem. O consórcio Cespe/Cesgranrio ficou responsável pela organização da prova. As questões das provas foram escolhidas a partir de um banco de itens produzido por professores de universidades e institutos federais.

http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=133045

Bomba caseira é desativada dentro de escola no DF

O Batalhão de Operações Especiais (Bope) desativou uma bomba caseira na manhã nesta sexta-feira no Centro de Ensino Darcy Ribeiro, na quadra 31 do Paranoá, em Brasília. Não houve feridos. A Polícia Militar foi acionada por volta das 10 horas para verificar uma denúncia de bomba deixada no banheiro da instituição. Uma equipe foi até o local e constatou que se tratava de um explosivo.

O Esquadrão Antibombas do Bope foi acionado e a escola teve que ser desocupada. O artefato foi levado para fora do prédio e a área próxima à escola foi isolada. Os agentes desativaram a bomba, que era feita de pólvora e substâncias químicas. O material recolhido será analisado pela perícia. O responsável pela bomba ainda não foi identificado.

http://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2011/10/21/interna_nacional,257432/bomba-caseira-e-desativada-dentro-de-escola-no-df.shtml

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Haddad anuncia que serão gratuitos os mestrados e doutorados em educação

Ascom MEC

Cursos de pós-graduação, mestrados e doutorados em educação, mesmo em instituições privadas, serão gratuitos. O anúncio foi feito pelo ministro Fernando Haddad, na tarde desta sexta-feira, 30, durante o 7º. Congresso Inclusão: Desafio Contemporâneo para a Educação Infantil, promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Unidades de Educação Infantil da Rede Direta e Autárquica do Município de São Paulo (Sedin).

Haddad explicou que deve assinar nos próximos dias uma portaria que dará a esses cursos o mesmo mecanismo do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). Os professores que decidirem fazer o curso e trabalharem nas redes públicas terão a dívida saldada automaticamente.

O ministro da Educação admitiu que trabalha com dificuldade em um modelo de avaliação para a educação infantil. “Faço um desafio para vocês. Me mostrem os casos de sucesso e de eficiência para que possamos tabular esses valores.”

Haddad creditou ao presidente Lula a inclusão da educação infantil no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), além do fornecimento de merenda, transporte escolar, biblioteca e livro didático. “O que mais me impressionou quando eu cheguei ao Ministério da Educação foi a constatação de que não só não havia mecanismos de financiamento, como não se dava importância a um ciclo tão importante da formação da criança.”

O ministro lembrou da emenda constitucional que tornou obrigatória a educação dos quatro aos 17 anos e qualificou o Programa de Reestruturação da Rede Escolar Pública (ProInfância) como o maior programa de expansão da rede física educacional. “A presidenta Dilma conveniou 4 mil creches e destinou recursos para 6.400 creches em todo o pais, 172 apenas na cidade de São Paulo. Além disso, o Ministério da Educação vai se responsabilizar pelo primeiro ano de custeio antes do censo” – concluiu.

http://www.correioweb.com.br/euestudante/noticias.php?id=23294&tp=29

Embaixada dos Estados Unidos seleciona 50 professores da rede pública para intercâmbio

A embaixada dos Estados Unidos em parceiria com a comissão Full bright selecionarão até 50 professores de língua inglesa da rede pública de ensino básico para curso de capacitação de oito semanas na Universidade do Oregon, a ser realizado em 2012. Serão dois grupos de até 25 professores em dois períodos distintos. O primeiro grupo embarca em janeiro e o segundo em junho - caberá ao canditado assinalar no ato da inscrição a sua opção desejada.

Entre os objetivos do programa, estão: fortalecer a fluência oral e escrita em inglês, compartilhar metodologias de ensino e avaliação que estimulem a participação do aluno em sala de aula, além de estimular o uso de recursos online e outras ferramentas na formação continuada de professores e na preparação de planos de aula. Os grupos terão aulas exclusivas com professores capacitados pela universidade.

Os interessado terão de possuir nacionalidade brasileira, bacharelado ou licencatura em em ligua inglesa após o ano de 1995, ser professor em exercicio (efetivado na rede pública de ensino, com estágio probatório concluído), além não ter no currículo qualquer experiência acadêmica ou profissional nos Estados Unidos.

O prgrama oferece alojamento no câmpus universitário, alimentação completa, seguro saúde, passagem aérea de ida e volta em classe econômica e todaqs as taxas escolares. Após o retorno ao Brasil, o professor terá duas semanas para concluir o projeto desenvolvido nos EUA. As inscrições estrão abertas até dia 04 de novembro. Mais informkações pelo site http://portuguese.brazil.usembassy.gov/.


http://www.correioweb.com.br/euestudante/noticias.php?id=23634&tp=29

MEC desiste de aumentar número de dias do ano letivo

O ministro reuniu-se com entidades que representam professores, estudantes, gestores e universidades e a conclusão consensual foi de que os atuais 200 dias letivos fossem mantidos. Agora o Legislativo receberá a nova proposta decidida em reunião e assumida pelo MEC para definir qual será o mínimo de horas-aula.

Tábita Martins - Estado de Minas

A secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (SEB-MEC), Maria do Pilar Lacerda, informou nesta quinta-feira que o governo desistiu da proposta de aumentar o ano letivo nas escolas brasileiras. No entanto, o projeto foi reformulado.

A proposta havia sido anunciada pelo ministro Fernando Haddad, em setembro, como forma de aumentar o tempo de permanência dos estudantes nas escolas. Mas segundo a secretária, após uma reunião na terça-feira passada, em que paticiparam o ministro, secretários e representantes dos alunos, ficou decidido que a mudança será na carga horária diária. Isso significa que não haverá mais aumento do número de dias letivos de 200 para 220.

“O consenso é aumentar a carga horária diária e o Legislativo receberá a proposta consensuada nesta reunião e assumida pelo MEC. Hoje, 15 mil escolas já têm jornada ampliada através do Mais Educação, em que os alunos têm 7 horas diárias na escola.
A assessoria de imprensa do MEC informou que "todas as escolas do país devem ganhar no mínimo uma hora por dia em tempo de aula. Assim, os alunos teriam cinco horas de ensino, ao invés de quatro, atual carga horária. Atualmente, o ano letivo tem 200 dias, com carga horária de 800 horas. O aumento de 1 hora por dia, por exemplo, ampliaria a carga horária para mil horas.

http://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2011/10/20/interna_nacional,257206/mec-desiste-de-aumentar-dias-letivos-para-estudantes.shtml

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Bullying contra alunos com deficiência

A violência moral e física contra estudantes com necessidades especiais é uma realidade velada. Saiba o que fazer para reverter essa situação

Ana Rita Martins

Um ou mais alunos xingam, agridem fisicamente ou isolam um colega, além de colocar apelidos grosseiros. Esse tipo de perseguição intencional definitivamente não pode ser encarado só como uma brincadeira natural da faixa etária ou como algo banal, a ser ignorado pelo professor. É muito mais sério do que parece. Trata-se de bullying. A situação se torna ainda mais grave quando o alvo é uma criança ou um jovem com algum tipo de deficiência - que nem sempre têm habilidade física ou emocional para lidar com as agressões.

Tais atitudes costumam ser impulsionadas pela falta de conhecimento sobre as deficiências, sejam elas físicas ou intelectuais, e, em boa parte, pelo preconceito trazido de casa. Em pesquisa recente sobre o tema, realizada com 18 mil estudantes, professores, funcionários e pais, em 501 escolas em todo o Brasil, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) constatou que 96,5% dos entrevistados admitem o preconceito contra pessoas com deficiência. Colocar em prática ações pedagógicas inclusivas para reverter essa estatística e minar comportamentos violentos e intolerantes é responsabilidade de toda a escola.


"Resolvi explicar que o Gabriel sofreu má-formação ainda na barriga da mãe. Falamos sobre isso numa roda de conversa com todos."
Maria de Lourdes Neves da Silva, professora da EMEF Professora Eliza Rachel Macedo de Souza, em São Paulo, SP

Quando a professora Maria de Lourdes Neves da Silva, da EMEF Professora Eliza Rachel Macedo de Souza, na capital paulista, recebeu Gabriel**, a reação dos colegas da 1ª série foi excluir o menino - na época com 9 anos de idade - do convívio com a turma. "A fisionomia dele assustava as crianças. Resolvi explicar que o Gabriel sofreu má-formação ainda na barriga da mãe. Falamos sobre isso numa roda de conversa com todos (leia no quadro abaixo outros encaminhamentos para o problema). Eles ficaram curiosos e fizeram perguntas ao colega sobre o cotidiano dele. Depois de tudo esclarecido, os pequenos deixaram de sentir medo", conta. Hoje, com 13 anos, Gabriel continua na escola e estuda na turma da professora Maria do Carmo Fernandes da Silva, que recebe capacitação do Centro de Formação e Acompanhamento à Inclusão (Cefai), da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, e está sempre discutindo a questão com os demais educadores. "A exclusão é uma forma de bullying e deve ser combatida com o trabalho de toda a equipe", afirma. De fato, um bom trabalho para reverter situações de violência passa pela abordagem clara e direta do que é a deficiência. De acordo com a psicóloga Sônia Casarin, diretora do S.O.S. Down - Serviço de Orientação sobre Síndrome de Down, em São Paulo, é normal os alunos reagirem negativamente diante de uma situação desconhecida. Cabe ao professor estabelecer limites para essas reações e buscar erradicá-las não pela imposição, mas por meio da conscientização e do esclarecimento.

Não se trata de estabelecer vítimas e culpados quando o assunto é o bullying. Isso só reforça uma situação polarizada e não ajuda em nada a resolução dos conflitos. Melhor do que apenas culpar um aluno e vitimizar o outro é desatar os nós da tensão por meio do diálogo. Esse, aliás, deve extrapolar os limites da sala de aula, pois a violência moral nem sempre fica restrita a ela. O Anexo Eustáquio Júnio Matosinhos, ligado à EM Newton Amaral Franco, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, encontrou no diálogo coletivo a solução para uma situação provocada por pais de alunos. Este ano, a escola recebeu uma criança de 4 anos com deficiência intelectual e os pais dos coleguinhas de turma foram até a Secretaria de Educação pedir que o menino fosse transferido. A vice-diretora, Leila Dóris Pires, conta que a solução foi fazer uma reunião com todos eles. "Convidamos o diretor de inclusão da secretaria e um ativista social cadeirante para discutir a questão com esses pais. Muitos nem sabiam o que era esse conceito. A atitude deles foi motivada por total falta de informação e, depois da reunião, a postura mudou."

http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial/chega-omissao-bullying-deficiencia-preconceito-prevencao-necessidades-educacionais-especiais-518770.shtml

Governo de Minas envia à Assembleia projeto sobre política remuneratória

Funcionalismo estadual vai passar a receber o reajuste anual sempre no mês de outubro, segundo proposta enviada à Assembléia Legislativa.

O governo de Minas Gerais encaminhou nesta sexta-feira à Assembléia Legislativa a proposta de política remuneratória dos servidores públicos do estado. Entre os pontos mais importantes, está a definição do mês de outubro como data base para reajustes das carreiras civis e militares da administração direta, autarquias e fundações do Poder Executivo do estado.

Segundo informações da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), as novas regras foram enviadas aos dirigentes sindicais e apresentadas em reunião do conselho de Negociação Sindical (Cones) na última sexta-feira(7) , pela subsecretária de Gestão de Pessoas, Fernanda Neves.

Estão previstos 5% de reajuste neste mês de Outubro e 5% em abril de 2012, para todas as carreiras do Poder Executivo. A exceção é para as carreiras que já possuem reajustes específicos no período. Antes da definição do mês de outubro como data base, as negociações eram feitas individualmente com cada categoria.

Critérios

A escolha do mês de outubro como data base, segundo estudo da Secretaria de Fazenda e da Secretaria de Planejamento e Gestão, deve-se ao fato de que em setembro são concluídas as apurações da Lei de Responsabilidade Fiscal para o segundo quadrimestre (setembro do ano anterior a agosto do ano corrente).

Segundo a secretária Renata Vilhena, nesse período são estabelecidas as perspectivas fiscais para o fim do exercício em curso, “o que possibilita maior clareza da capacidade financeira do tesouro estadual, bem como do resultado fiscal esperado para o exercício, inclusive em obediência ao ajuste fiscal mantido com a União por meio da Lei Federal 9.496”.

http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2011/10/14/interna_politica,256014/governo-mg-estabelece-data-base-para-pagamento-de-servidores-do-estado.shtml

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Pagamento do Prêmio de Produtividade para funcionalismo mineiro

O Deputado Sargento Rodrigues conversou hoje, quarta-feira (05/10), com o Secretario de Governo, Danilo de Castro, para obter esclarecimentos sobre o pagamento do Prêmio de Produtividade. Na oportunidade Rodrigues destacou os inúmeros telefonemas e e-mails de servidores da área de segurança pública que tem recebido, todos solicitando informações sobre o pagamento do benefício.



O Secretário repassou as seguintes informações:



1) o Governador Anastasia não está medindo esforços para conceder o pagamento do prêmio;



2) diante da disponibilidade orçamentária, o Governador do Estado estabeleceu as seguintes prioridades para pagamento: salários, 13º, Prêmio de Produtividade e em último plano os fornecedores.



Com isso a expectativa é que haja uma definição até o final do mês de outubro.

http://www.sargentorodrigues.com.br/noticias/pagamento-do-premio-de-produtividade.html

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Sindicato registra uma denúncia de violência contra professores a cada três dias, mostra balanço

FELIPE REZENDE

O disque-denúncia criado pelo Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro Minas) recebe, em média, uma ligação relatando ocorrência de violência contra educadores a cada três dias. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (3) e englobam tanto instituições privadas quanto escolas da rede pública.

De acordo com o sindicato, entre fevereiro, quando o serviço começou a funcionar, e setembro, foram 40 ligações denunciando casos em escolas particulares. Nessas ligações, o Sinpro registrou 59 ocorrências, entre ameaças, agressões verbais e físicas e assédio moral.

Durante o mesmo período, em colégios da rede pública, foram 43 denúncias. Segundo o sindicato, a maior parte das ligações é referente a casos envolvendo aluno e professor, mas também há ocorrências com pais dos estudantes e diretores das instituições.

Serviço - Em funcionamento desde fevereiro deste ano, o disque-denúncia gratuito (0800 770 3035) foi criado para atender os professores que sofreram ou presenciaram algum tipo de violência dentro de escolas particulares. A ferramenta funciona das 9h às 13h e das 14h às 18h.

O sistema também está disponível no portal do Sinpro Minas. O sindicato ressalta que a identidade e os dados dos professores são mantidos em absoluto sigilo.

http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=131262

domingo, 2 de outubro de 2011

Inspeção revela problemas em universidades mal avaliadas pelo MEC

Glória Tupinambás

Professores com salários atrasados e alunos insatisfeitos foram alguns dos problemas encontrados pelos inspetores do MEC

O bate-boca descrito acima, entre o diretor de uma faculdade particular de Além Paraíba, na Zona da Mata, e um professor do curso de engenharia civil ocorreu bem diante da equipe do Estado de Minas. O motivo: problemas na infraestrutura e organização acadêmica da instituição. Mas a cena não terminou por aí.

Para apimentar a discussão, estudantes ameaçavam, pelos corredores, cobrar a devolução do dinheiro das mensalidades. Não se trata de episódio isolado na educação superior brasileira. O crescimento vertiginoso na oferta de cursos e vagas – de mais de 400% em 15 anos no Brasil e em Minas – tem ocorrido aos trancos e barrancos, e não vem acompanhado de melhora na qualidade do ensino.

Nada menos que 680 mil universitários estão matriculados em cursos mal-avaliados pelo Ministério da Educação (MEC) em todo o país. Em Minas, 12% das graduações inspecionadas no último Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), de 2009, tiraram nota vermelha na prova, todos elas da iniciativa privada. Para conhecer de perto essa realidade, o EM percorreu seis cidades do interior do estado, visitou 10 instituições e se deparou com laboratórios em condições precárias, bibliotecas desatualizadas, salas de informática ultrapassadas, dezenas de reclamações de alunos sobre a falta de professores e problemas na qualificação do corpo docente, além de denúncias de irregularidades acadêmicas, em um quadro que sugere situação até pior que a avaliada pelo MEC. Descobriu também cenários que podem ser verdadeiras pegadinhas, como superestruturas físicas, mas com ensino condenado por entidades de classe, a exemplo do Conselho Regional de Medicina (CRM) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

LEIA MAIS...

Inspeção revela problemas em universidades mal avaliadas pelo MEC | Educação: Estado de Minas

sábado, 1 de outubro de 2011

Professor mata aluna e entrega corpo em delegacia no DF - 01/10/2011

Um professor universitário do curso de Direito da Uniceub (Centro Universitário de Brasília) matou a tiros uma aluna de 24 anos e entregou o corpo dela na 27ª delegacia no Recanto das Emas, por volta das 18h de sexta-feira (30).

Segundo a polícia civil, o professor matou a estudante porque não aceitava o fim do relacionamento que mantinha com ela.

Em depoimento à polícia, o professor disse que esperou a estudante no pátio da universidade para conversar, por volta das 16h. Ele assumiu a direção do carro da vítima e fora da universidade disparou três tiros contra a estudante -- dois na cabeça e um no tórax.

Depois do crime, o professor levou o corpo da vítima à delegacia, onde se entregou e disse aos policiais que estava arrependido.


Folha.com - Cotidiano - Professor mata aluna e entrega corpo em delegacia no DF - 01/10/2011

Ministério da Educação apresenta nova secretaria, objetivo é criar um sistema nacional de ensino

O Ministério da Educação (MEC) apresentará, em ciclos de seminários regionais, a sua nova pasta administrativa: a Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino (Sase). Os primeiros seminários foram realizados em Teresina e no Rio de Janeiro.

Entre os objetivos dos seminários estão estreitar os vínculos entre os entes públicos de educação e conhecer os trabalhos realizados pelas secretarias de educação; estabelecer diálogo sobre o projeto do Plano de Desenvolvimento de Educação (PDE) e coletar informações a fim de criar um Sistema Nacional de Educação.

Serão realizados encontros do ciclo de seminários ainda na região Centro-Oeste, nos dias 5 e 6 de outubro, em Cuiabá; região Sul, em Porto Alegre, 19 e 20 outubro; região Norte, nos dias 26 e 27 de outubro, em Belém; e Recife pela região Nordeste dias 9 e 10 de novembro.

Oi Educa - Ministério da Educação apresenta nova secretaria, objetivo é criar um sistema nacional de ensino