sábado, 3 de setembro de 2011

.:: Mais tempo para planejar aula ::.



Norma faz parte da mesma legislação que garantiu pagamento do piso
TÂMARA TEIXEIRA

Em meio ao impasse na negociação pelo fim da greve da rede estadual de educação, a próxima exigência dos professores será aumentar o tempo destinado à preparação das aulas. Atualmente, os servidores usam seis das 24 horas de trabalho semanais para o planejamento do conteúdo para os alunos - o que representa um quarto do total. Porém, a Lei Federal 11.738, de 2008, exige que um terço da carga horária seja destinado a esse tipo de tarefa, o
equivalente a oito horas por semana em Minas Gerais.

O cumprimento da lei pode obrigar o Estado a contratar novos profissionais. A assessoria de imprensa do governo informou que um levantamento está sendo realizado para verificar como será feita a adequação à lei. O Estado não descartou ontem a possibilidade de realizar novas contratações.

Segundo a coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), Beatriz Cerqueira, com a atual grade curricular, é impossível que os profissionais dediquem mais duas horas ao planejamento das aulas sem que haja prejuízo no conteúdo repassado em sala.

LEIA MAIS.........

Não dá para esperar



Livro eletrônico e novos modelos de armazenamento e uso da informação criam novas possibilidades de conhecimento. A mais importante biblioteca pública de Minas Gerais ainda vive no século passado

Você já reparou como as bibliotecas estão estruturadas hoje em dia? Pois se quiser guardar a imagem na memória, preste atenção. Dentro de muito pouco tempo a configuração desse espaço sagrado dos livros tende a mudar muito e para melhor. "A biblioteca vai ser mais aconchegante. Espaço agradável, para ficar mais à vontade, com tomadas para ligar os dispositivos eletrônicos. Não será mais aquele lugar estéril", aposta o diretor da Faculdade de Ciência da Informação da UFMG (ex-Escola de Biblioteconomia), Ricardo Rodrigues Barbosa. A pergunta fica: quando esse cenário se tornará realidade?

O protagonismo do digital em feiras como a Bienal do Livro no Rio de Janeiro e o Salão do Livro Infantil e Juvenil de Belo Horizonte mostra que a adaptação das bibliotecas à nova era é urgente. Na verdade, está passando da hora. Afinal, mesmo que o brasileiro não seja um grande frequentador desses espaços, é pela biblioteca que muita gente tem oportunidade de ampliar o contato com a leitura.

No momento em que se comemoram os 100 anos da criação do primeiro curso de biblioteconomia no país, o convite à reflexão sobre o presente e do futuro das bibliotecas demonstra um incrível descompasso. Além de mais espaço para convívio e menos prateleiras com livros, a relação dos cidadãos com o local também tende a se transformar. "Além de ser um espaço onde o jovem vai se sentir confortável, também será o lugar onde vai aprender a lidar com a informação: saber buscar, guardar, organizar, proteger, distribuir e conhecer a qualidade da fonte", completa Ricardo Barbosa.


LEIA MAIS............