CLÁUDIA GIÚZA
O governo de Minas estuda uma maneira para cumprir com o piso nacional da educação, no valor de R$1.187,97,estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) desde a quarta-feira da semana passada. Uma opção, seria o pagamento escalonado, mas Estado afirma ainda não ter nenhuma definição sobre o assunto.
De acordo com a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, o governo está simulando duas possibilidades de pagamento. A primeira, estima o valor que terá que ser gasto para pagar os 153 mil servidores da educação que optaram pelo modelo antigo de salário.
A outra, seria um levantamento do que seria gasto com os 398 mil cargos, incluindo os profissionais que permaneceram no subsídio como forma de remuneração. "Eu mesma estou fazendo os cálculos. Ainda aguardamos a palavra final do STF, mas certamente não temos esse valor de imediato. Não iremos extrapolar com o orçamento do Estado", afirmou a secretária.
A coordenadora do Sindicato Único do Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), Beatriz Cerqueira, não quis se manifestar sobre a possível proposta. "Ficamos sabendo disso pela imprensa. Isso é um desrespeito com a categoria". Os professores estão em greve desde o último dia 8 de junho.