sábado, 10 de setembro de 2011

Média nacional no Enem 2010 sobe 2% - 10/09/2011

JOHANNA NUBLAT
DE BRASÍLIA


A média nacional do desempenho dos alunos no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) subiu 1,91% nas provas objetivas do ano passado, em comparação à prova anterior.

O dado se refere apenas aos concluintes do ensino médio regular no ano de referência da prova e integra um pacote com informações gerais do Enem divulgado pelo Ministério da Educação.

As notas de cada escola do país estarão disponíveis na manhã de segunda-feira (12) na Folha.com.

O crescimento médio foi de dez pontos, saindo de 501,58 no Enem 2009 para 511,21 na edição 2010 --não há uma nota máxima, os pontos dependem do desempenho dos alunos naquele ano.

Esta é a primeira vez que as notas do Enem são comparáveis de um ano ao outro, porque os testes foram calibrados de forma a terem o mesmo grau de dificuldade.

Já o método da redação não garante a equivalência técnica das provas de 2009 e 2010. Assim, segundo o ministério, a nota --que subiu 11 pontos em 2010-- não é comparável.

Além de avaliar a qualidade do ensino médio, o Enem também é usado para acesso a graduação, bolsas do ProUni e financiamento estudantil, entre outras funções.

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http://www1.folha.uol.com.br/saber/973353-media-nacional-no-enem-2010-sobe-2.shtml

PM2 que investigava sindicato estava à disposição da Procuradoria Geral de Justiça de Minas Gerais



Caiu como uma bomba: Vídeo identifica agente da PM2 que estava a serviço do "Serviço de Inteligência" da PGJMG investigando Sindicato

Novojornal vem denunciando há mais de três anos a existência de uma central de grampos e investigações clandestinas instalada no prédio da Procuradoria de Justiça de Minas Gerais. A estrutura foi montada em função de um convênio assinado entre a Procuradoria Geral de Justiça de Minas Gerais (PGJMG) e a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), através da Casa Militar do Governo de Minas.

Esta central vem há anos municiando o Governo de Minas de informações oriundas de escutas telefônicas e investigações de lideranças políticas, religiosas e sindicais. Até mesmo parlamentares, juízes e desembargadores são investigados por esta “Central de Inteligência”. Tudo, contrariando a lei que determina que a Polícia Civil é a Polícia Judiciária.

Em setembro de 2008 Novojornal noticiava que tivera acesso a 50 Cds de diversas gravações realizadas por esta central clandestina. Foi inclusive publicado na época cópia de um depoimento prestado na justiça mineira, comprovando a existência desta central.

O material, após ser copiado e enviado para o exterior, por motivo de segurança, foi encaminhado para a CPI dos Grampos em Brasília. A CPI encerrou seus trabalhos sem jamais divulgar o investigado em relação a central clandestina da PGJMG.

Assim como no empastelamento do Novojornal pela PGJMG, utilizando membros da PM2, diversas vezes as dependências do Novojornal foram invadidas levando computadores e outros objetos que se encontravam na redação. Mesmo de posse de boletins de ocorrência, estes fatos jamais foram investigados.

Só agora, diante da greve dos professores e da inexplicável participação da PGJMG nas negociações, finalmente o “Serviço Secreto” da Procuradoria de Justiça de Minas Gerais mostra a cara. Ao contrário de suas atribuições, há anos a alta direção da Procuradoria de Justiça de Minas Gerais, a contra gosto de uma significativa parcela do Ministério Público de Minas Gerais, vem aparelhando a instituição para servir de órgão acessório do Poder Executivo de Minas Gerais.

O Deputado Rogério Correia (PT), procurado por nossa reportagem, ao tomar conhecimento destes fatos mostrou-se bastante assustado. Afirmando: “Vou solicitar cópia deste convênio celebrado entre a casa militar, PM e Procuradoria, além de esclarecimento a respeito da atuação desta possível central de inteligência”.

O político vinha denunciando que a coordenadora e integrantes do sindicato estavam sofrendo ameaças de policiais, que estavam à paisana e em carros descaracterizados.

O que acabou por comprovar-se nessa terça-feira, 6 de setembro. O deputado Rogério Correia (PT) esteve na sede do Sindicato, em Belo Horizonte, para averiguar o que estava acontecendo. Lá, ele e Beatriz Cerqueira, coordenadora do SindUTE, flagraram na porta da instituição um carro parado. A placa foi checada. Informalmente, Correia obteve a informação de que ela seria de acesso restrito e de uso do serviço reservado da Polícia Militar mineira. O motorista não quis se identificar nem responder as perguntas de Correia, abandonando o veiculo, porém foi fotografado e filmado, o que possibilitou sua identificação.

Concluindo, Correia afirmou que pedirá também a relação dos policiais que se encontram a serviço junto a PGJMG acompanhado de suas folhas funcionais onde contém a foto do policial.

Matéria de Novojornal publicada em setembro de 2008:

Coronel da PM comanda grampo em Minas