quarta-feira, 31 de agosto de 2011

.:: O TEMPO online :: Governo de Minas propõe piso salarial de R$ 712 aos professores ::.



Em reunião na sede do Ministério Público Estadual, na manhã dessa quarta-feira (31), o Governo de Minas apresentou a representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SindUTE) proposta de aplicação do valor de R$ 712,20, para uma jornada de 24 horas semanais, para os professores da educação que têm Vencimento Básico (VB) menor que este montante, a partir de janeiro de 2012.

Com isso, o Governo atende ao entendimento do que é estabelecido em acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF), mas que ainda não é definitivo, que estabelece piso salarial nacional para professores da rede pública no valor de R$ 1.187,00 para uma jornada de 40 horas de trabalho. Como em Minas os professores da educação básica têm uma jornada semanal de 24 horas e a legislação prevê a proporcionalidade, a aplicação do valor de R$ 712,20 como vencimento básico atende à interpretação da Lei Federal.

LEIA MAIS.....

Professores estaduais decidem que greve continua em Minas | Gerais: Estado de Minas



Os professores estaduais decidiram, mais uma vez, pela continuidade da greve em Minas Gerais. Há 85 dias longe das salas de aula, cerca de 9 mil profissionais da educação participaram de uma reunião na tarde desta quarta-feira no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

.:: Piso já provocou 5.000 ações ::.



O impasse sobre o pagamento do piso nacional de R$ 1.187,97 aos professores da rede estadual tem provocado uma enxurrada de ações na Justiça contra o governo de Minas. Balanço do Tribunal de Justiça do Estado indica que desde o último dia 4 de julho, quando os primeiros processos foram protocolados, pelo menos 5.000 ações começaram a tramitar nas sete varas de Fazenda do Fórum Lafayette.


A média diária de contestações, segundo a assessoria do fórum, varia entre cem e 150 processos, a maioria com assistência jurídica do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE). Definido pela Lei 11.738, de julho de 2008, o piso nacional para jornada de até 40 horas semanais foi reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como a base de remuneração para profissionais de nível médio. Na decisão, que vale para todo país, os ministros do Supremo julgaram improcedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) impetrada pelos governos do Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Paraná e Ceará.


LEIA MAIS......

.:: O TEMPO online :: Professores fazem 'enterro' do subsídio oferecido pelo Governo de Minas na Praça Sete ::.



Cerca de 50 professores da rede estadual de ensino, em greve há mais de 80 dias, organizaram um ato público na manhã desta terça-feira (29) em um dos pontos mais movimentados de Belo Horizonte. Com caixão e velas nas mãos, os educadores fizeram o “enterro” do subsídio oferecido pelo Governo de Minas Gerais, em plena Praça Sete, no centro da capital.

Além do ato, também estão sendo realizadas reuniões sobre a paralisação. Uma entre o Ministério Público Estadual (MPE) e membros do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) e outra com a Superintendência Metropolitana de Educação, com uma comissão de cinco professores.

A sede da superintendência foi ocupada pacificamente nesta manhã, segundo informou o sindicato.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Governo anuncia aulas de reforço para alunos da rede estadual que farão Enem | Educação: Estado de Minas



Para driblar a greve, Anastasia anunicou o reforço, em aulas pela TV, aos alunos que vão fazer Enem e vestibular

O governo de Minas anunciou, na manhã desta segunda-feira, que vai oferecer aulas de reforço pela Rede Minas aos estudantes que estão 83 dias sem aulas por causa da greve dos professores estaduais. Os alunos do Ensino Médio que se preparam para provas do Enem e de vestibular devem ser beneficiados com essas aulas. Pela primeira vez desde o início da paralisação o governador Antonio Anastaia (PSDB) falou sobre o movimento. Acompanhando das secretárias da Educação Ana Lúcia Gazolla, e de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, o governador fez um pronunciamento na Cidade Administrativa.

Além de reforçar que o governo está aberto a negociações com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-Ute), Anastasia anunciou que aulas telelevisionadas serão transmitidas para amenizar os prejuízos aos alunos sem classes desde 8 de junho. O governador vai chamar o procurador-geral do Estado, Alceu José Torres Marques, para negociar com o sindicato, tendo em vista que o estado tem que seguir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Anastasia relembrou a política do governo em relação aos servidores, incluindo professores. Segundo o governador, desde 2003 o governo vem mantendo uma conduta de respeito. Foram conferidos a todos o pagamento de salário no 5 dia útil, pagamento do 13º e 14º salários no segundo semestre sem passar para o ano seguinte, entre outros benefícios.

Segundo o governador, atualmente 1,5% das escolas estão totalmente paralisadas e cerca de 19% parcialmente sem aulas. Ainda de acordo com o Anastasia, a decisão do Supremo Tribunal Federal não muda em nada a atuação do governo na negociação com o Sindi-Ute.

.:: O TEMPO online :: Em primeiro pronunciamento sobre a greve, Anastasia diz que nova reunião com professores deve ser marcada ::.



O governador Antonio Anastasia fez seu primeiro pronunciamento sobre a paralisação dos professores da rede estadual na manhã desta segunda-feira (29), durante coletiva de imprensa agendada para falar somente sobre o assunto.

Em conversa com a imprensa, o governador disse que o governo já solicitou que Alceu Marques, procurador geral de Justiça de Minas, marque uma nova reunião com representantes dos professores para que negociações sobre o fim da greve sejam feitas.

LEIA MAIS..

domingo, 28 de agosto de 2011

Entrega de bicicletas começa nova fase do transporte escolar



As primeiras 300 bicicletas distribuídas pelo Ministério da Educação a alunos da rede pública foram entregues nesta sexta-feira, 26, pelo ministro Fernando Haddad e pelo governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, em solenidade realizada no Recanto das Emas, região administrativa de Brasília. O Distrito Federal vai distribuir 3 mil bicicletas a alunos maiores de 14 anos e que residam a até 7 km da escola, como previsto no programa Caminho da Escola – Bicicleta Escolar. Ler mais......

.:: Governo simula formas de dar o piso ::.




CLÁUDIA GIÚZA

O governo de Minas estuda uma maneira para cumprir com o piso nacional da educação, no valor de R$1.187,97,estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) desde a quarta-feira da semana passada. Uma opção, seria o pagamento escalonado, mas Estado afirma ainda não ter nenhuma definição sobre o assunto.

De acordo com a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, o governo está simulando duas possibilidades de pagamento. A primeira, estima o valor que terá que ser gasto para pagar os 153 mil servidores da educação que optaram pelo modelo antigo de salário.
A outra, seria um levantamento do que seria gasto com os 398 mil cargos, incluindo os profissionais que permaneceram no subsídio como forma de remuneração. "Eu mesma estou fazendo os cálculos. Ainda aguardamos a palavra final do STF, mas certamente não temos esse valor de imediato. Não iremos extrapolar com o orçamento do Estado", afirmou a secretária.

A coordenadora do Sindicato Único do Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), Beatriz Cerqueira, não quis se manifestar sobre a possível proposta. "Ficamos sabendo disso pela imprensa. Isso é um desrespeito com a categoria". Os professores estão em greve desde o último dia 8 de junho.

sábado, 27 de agosto de 2011

Folha.com - Ilustrada - Historiador israelense defende que povo judeu é invenção do sionismo - 27/08/2011



FABIO VICTOR
DE SÃO PAULO

Na carteira de identidade do historiador israelense Shlomo Sand, no lugar reservado à nacionalidade está escrito que ele é judeu.

Sand, 64, solicitou ao governo que seja identificado de outro modo, como israelense, porque acredita que não existe nem um povo nem uma nação judeus.

Seus motivos estão expostos em "A Invenção do Povo Judeu". Best-seller em Israel, traduzido para 21 idiomas e incensado pelo historiador Eric Hobsbawm, o livro chega agora ao Brasil (Benvirá).

O autor defende que não há uma origem única entre os judeus espalhados pelo mundo. A versão de que um povo hebreu foi expulso da Palestina há 2.000 anos e que os judeus de hoje são seus descendentes é, segundo Sand, um mito criado por historiadores no século 19 e desde então difundido pelo sionismo.

"Por que o sionismo define o judaísmo como um povo, uma nação, e não como uma religião? Acho que insistem em ser um povo para terem o direito sobre a terra. Povos têm direitos sobre terra, religiões não", diz à Folha, por telefone, de Paris.


"Na Idade Média a palavra povo se aplicava a religiões: o povo cristão, o povo de Deus. Hoje, aplicamos o termo a grupos humanos que têm uma cultura secular -língua, comida, música etc. Dizemos povo brasileiro, povo argentino, mas não povo cristão, povo muçulmano. Por que, então, povo judeu?"

Valendo-se de fontes e documentos históricos, a tese de Sand, ele mesmo admite no livro, não é em si nova (cita predecessores como Boaz Evron e Uri Ram). "Sintetizei, combinei evidências e testamentos que outros não fizeram, pus de outro modo."

Ele compara: até meados do século 20, "a maioria dos franceses achava que era descendente direto dos gauleses, os alemães dos teutões e os italianos, do império de Júlio César". "São todos mitos", afirma, "que ajudaram a criar nações no século 19".

Neste século 21, sustenta, não há mais lugar para isso.

"Não só o Brasil é uma grande mistura. A França, a Itália, a Inglaterra são. Somos todos misturados. Infelizmente há muitos judeus que se acham descendentes dos hebreus. Não me sinto assim. Gosto de ser uma mistura."

Filho de judeus, nascido num campo de refugiados na Áustria, o autor lutou do lado israelense contra os árabes na Guerra dos Seis Dias, em 67, quando o país ocupou Cisjordânia e faixa de Gaza.

Em seguida virou militante de extrema esquerda e passou a defender um Estado palestino junto ao de Israel.

Professor na Universidade de Tel Aviv e na França, onde passa parte do ano, o historiador avalia que as hostilidades entre israelenses e palestinos, reavivadas nas últimas semanas, continuarão por tempo indeterminado.

"Enquanto o Estado palestino não for reconhecido nas fronteiras de 67, acho que a violência não vai parar."

A INVENÇÃO DO POVO JUDEU
AUTOR Shlomo Sand
EDITORA Benvirá
TRADUÇÃO Eveline Bouteiller
QUANTO R$ 54,90 (576 págs.)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Governo estuda pagar o piso nacional aos professores de forma escalonada | Gerais: Estado de Minas



A estratégia é cogitada para cumprir o acórdão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) que garante aos servidores o pagamento de piso salarial nacional de R$ 1.187
Flávia Ayer -

Publicação: 26/08/2011 19:39 Atualização: 26/08/2011 19:52
O governo de Minas estuda pagar o piso salarial nacional a professores de forma escalonada, para não ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que estabelece normas para a gestão das contas públicas. A estratégia é cogitada com o objetivo de cumprir o acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF) que julgou constitucional o pagamento do piso nacional de R$ 1.187 como vencimento inicial da educação básica para jornada de até 40 horas semanais.

Na terça-feira, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) espera concluir levantamento sobre o impacto da medida nos cofres do governo. Estudos preliminares estimam acréscimos de R$ 2,5 bilhões por ano nos gastos do governo com o pagamento proporcional. A conta é aplicada aos cerca de 153 mil servidores da educação, o que equivale a 38% dos cargos, que recebem de acordo com o modelo anterior ao subsídio, implantado em janeiro pelo governo e que incorpora o vencimento básico e as gratificações em parcela única.

Levada em consideração a proporção das horas de trabalho, os servidores do estado adeptos ao sistema antigo teriam que receber, no mínimo, R$ 712 como vencimento básico, fora as gratificações. Atualmente, o vencimento chega a R$ 369, fora a complementação para o salário mínimo. “O limite da Lei de Responsabilidade Fiscal é de 46,55% com o Executivo e o governo tem margem de 46,53%. O governo não descumprirá a determinação do pagamento, mas há um impasse em relação à LRF. O STF terá que esclarecer essa dúvida”, afirma a secretária da pasta, Renata Vilhena.

Um dos impasses é o fato de Minas Gerais não ter direito a receber complementação do governo federal para pagar o salário dos professores. A expectativa da Seplag é que o estudo detalhado do impacto financeiro, com base em cada contracheque, aponte gasto inferior a R$ 2,5 bi, mas, ainda assim, capaz de extrapolar a LRF. “Uma das possibilidades é pagar de forma escalonada. Estamos sempre abertos à negociação com o sindicato dos professores para que os alunos retornem à sala de aula”, ressalta.

.:: Estado quer mais substitutos ::.



A secretária de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), Renata Vilhena, anunciou ontem que o Estado estuda a ampliação da contratação de professores substitutos para atender alunos de outras séries prejudicados pela greve na educação. O movimento atinge hoje o seu 45º dia letivo. A decisão, segundo a secretária, pode ser tomada porque o dano aos alunos já é considerado irreparável.


Até então, as designações (2.502 no total) estavam autorizadas apenas para as turmas do 3º ano do ensino médio, que se preparam para o vestibular e para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcado para os dias 22 e 23 de outubro. Até ontem, segundo levantamento da Secretaria de Estado de Educação (SEE), pelo menos mil profissionais haviam assinado contrato no lugar dos grevistas.


A adesão ao movimento é maior, segundo a secretária, em escolas da região metropolitana da capital e em Montes Claros, no Norte do Estado. Das 3.779 instituições estaduais, 728 estão parcialmente paradas e 68 totalmente afetadas pela paralisação, segundo números de ontem da SEE.


Renata Vilhena reafirmou que o Estado não tem condições de cumprir a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), que tornou obrigatório o pagamento do piso salarial no valor de R$ 1.187,97 para uma jornada de até 40 horas semanais. Segundo ela, apenas os 153 mil servidores que optaram por permanecer no sistema antigo de remuneração, com os benefícios, teriam direito ao piso. Minas tem hoje 398 mil cargos na educação. "Com o orçamento do Estado, não é possível pagar esse piso. Isso iria romper a Lei de Responsabilidade Fiscal, o que faria com que a União suspendesse todos os contratos com Minas", explicou.


A secretária afirmou, no entanto, que o Estado está aberto a negociações com o sindicato da categoria. Anteontem, em assembleia, os professores votaram pela continuidade da greve e só admitem o fim da paralisação com o pagamento do piso nacional estipulado pela lei 11.738, de julho de 2008. (Com Cláudia Giúza)

Dados sobre a greve

R$ 1.187

é o piso
salarial definido pelo MEC para uma jornada de até 40 horas semanais

68
é o número
de escolas estaduais que estão totalmente paralisadas por causa da greve

R$ 712
é o valor
proporcional para uma jornada de trabalho de 24 horas semanais

728
é o total
de instituições que estão parcialmente afetadas pela paralisação dos professores

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Em leitura, 43,9% dos alunos do 3º ano do ensino fundamental não são capazes de encontrar informações num texto escrito - 25/08/2011 - UOL Notícias - Educação - Redação



Num grupo de cem alunos do 3º ano do ensino fundamental, 43 deles -- praticamente 44 -- não são capazes de entender um texto que estejam lendo. Nessa etapa de ensino, os estudantes deveriam ser capazes de identificar os temas de uma narrativa, localizar informações explícitas, identificar características de personagens em textos como lendas, contos, fábulas e histórias em quadrinhos e perceber relações de causa e efeito nesses textos.

Os resultados da Prova ABC (Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização), que avalia a qualidade da alfabetização das crianças que concluíram o 3º ano (2ª série), demonstram que apenas 56,1% dos alunos aprenderam o que era esperado em leitura para este nível do ensino, e 42,8% em matemática, com grande variação entre as regiões do país e as redes de ensino (pública e privada).

A Prova ABC foi promovida por uma parceria entre o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), a Fundação Cesgranrio, o Instituto Paulo Montenegro/Ibope e o movimento Todos Pela Educação. Os dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira (25).
Escola pública vai mal

Se forem comparados os dados da escola pública e privada, a primeira tem um desempenho muito inferior. Na rede dos governos municipal e estadual, apenas 48,6% dos alunos alcançam os níveis considerados esperados para o 3º ano do fundamental. Ou seja, mais da metade (51,4 %) dos estudantes não sabe tirar o tema de um texto que leia.

O Nordeste é a região com o pior desempenho -- 63,5% dos alunos da rede pública têm conhecimento abaixo do esperado. A região Norte também puxa a média nacional para baixom, com 60,% de desempenho inferior ao esperado.

Nas instituições particulares, o percentual nacional de alunos que não aprenderam o "básico" é de 21%. Mas as diferenças regionais também aparecem na rede privada com Norte (30,6%) e Nordeste (38,9%) apresentando os piores desempenhos.
Escala Saeb

O desempenho médio dos alunos que fizeram a prova de leitura foi de 185,8 pontos na escala que vai de 100 a 375. O nível considerado adequado é 175. A escala utilizada foi do Saeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica).

Ficam acima da média nacional as regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste com, respectivamente, 197,9; 193,6 e 196,5 pontos; e, abaixo da média nacional, as regiões Norte e Nordeste com, respectivamente, 172,8 e 167,4 pontos.

Os resultados também variam em relação à rede, pública ou privada. Enquanto os alunos da rede privada atingiram, na média nacional, 216,7 pontos em leitura, os da rede pública ficaram em 175,8 pontos.

Mais de metade dos alunos do 3º ano do fundamental não conseguem calcular o troco numa compra - 25/08/2011 - UOL Notícias - Educação - Redação



No 3º ano do ensino fundamental, ou antiga 2ª série, os estudantes deveriam saber fazer contas de mais e de menos para, por exemplo, calcular o troco numa compra. No entanto, 57,2% dos estudantes dessa etapa não conseguem resolver problemas de soma ou subtração.

Esse é o resultado apresentado pela Prova ABC (Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização), uma avaliação promovida por uma parceria entre o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), a Fundação Cesgranrio, o Instituto Paulo Montenegro/Ibope e o movimento Todos Pela Educação. Os dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira (25). A avaliação também mediu a proficiência em leitura: 43,9% dos estudantes não alcançou o esperado.
Pública versus particular

Na escola pública, o percentual de alunos que não atingem o nível esperado para o 3º -- as operações básicas de somar e subtrair -- chega a 67,4%. Ou seja, num grupo de cem alunos, 67 não alcançaram o conhecimento mínimo esperado. A situação é mais crítica nas regiões Norte (78,1%) e Nordeste (74,8%).

Mesmo entre os estudantes que pagam pelo ensino, um a cada quatro alunos não aprendem o básico. Na rede privada, 25,7% está com média abaixo de 175 na disciplina de exatas. O comportamento por região é semelhante ao apresentado na escola pública, deixando Norte e Nordeste com os piores resultados.
Escala Saeb

A média nacional de conhecimento em matemática ficou em 171,1 pontos. A Prova ABC considera que o conhecimento "esperado" no 3º ano é 175. A escala utilizada é a mesma do Saeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) e vai de 100 a 375.

O cenário em relação ao desempenho das regiões deixa as regiões Sul (185,6), Sudeste (179,1) e Centro Oeste (176,5) acima da média, enquanto Nordeste (158,2) e Norte (152,6) ficam com índices inferiores a 171, 1.

“Estes dados apontam que os baixos desempenhos em matemática apresentados pelos alunos brasileiros ao final do ensino fundamental, e posteriormente do ensino médio, começam já a serem traçados nos primeiros anos da vida escolar. Fato que nos coloca diante da necessidade de promover políticas públicas de incentivo a aprendizagem de matemática desde a alfabetização”, afirma Ruben Klein, consultor da Cesgranrio.

A Prova ABC foi aplicada no primeiro semestre de 2011 a cerca de 6 mil alunos de escolas municipais, estaduais e particulares de todas as capitais do país.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

STF publica acórdão sobre piso salarial do magistério




Não há mais desculpas para descumprimento da Lei 11.738

A decisão (acórdão) do Supremo Tribunal Federal, publicada no Diário da Justiça de 24 de agosto de 2011, sobre o julgamento de mérito da ação direta de inconstitucionalidade (ADIn 4.167), torna inconteste qualquer opinião que desafie a constitucionalidade e a aplicação imediata da Lei 11.738 (Piso do Magistério), sobretudo quando observados os esclarecimentos do Tribunal na ementa da decisão, assim dispostos:

1. Perda parcial do objeto desta ação direta de inconstitucionalidade, na medida em que o cronograma de aplicação escalonada do piso de vencimento dos professores da educação básica se exauriu (arts. 3º e 8º da Lei 11.738/2008).

2. É constitucional a norma geral que fixou o piso dos professores do ensino médio com base no vencimento, e não na remuneração global. Competência da União para dispor sobre normas gerais relativas ao piso de vencimento dos professores da educação básica, de modo a utilizá-lo como mecanismo de fomento ao sistema educacional e de valorização profissional, e não apenas como instrumento de proteção mínima ao trabalhador.

3. É constitucional a norma geral que reserva o percentual mínimo de 1/3 da carga horária dos docentes da educação básica para dedicação às atividades extraclasse.

Ação direta de inconstitucionalidade julgada improcedente. Perda de objeto declarada em relação aos arts. 3º e 8º da Lei 11.738/2008.

Em suma: o acórdão declara a Lei do Piso totalmente constitucional e reforça as orientações da CNTE condizentes à sua correta aplicação, recentemente divulgadas no jornal mural especial sobre o PSPN.

Sobre a possibilidade de, nos próximos cinco dias, algum gestor público interpor embargos de declaração à decisão do STF, alegando possíveis obscuridades, contradições ou omissões no acórdão, a CNTE esclarece que essa ação (muitas vezes protelatória, e única possibilidade de recurso ao julgamento) não suspende a eficácia da decisão. Ou seja: a Lei 11.738 deve ser aplicada imediatamente.

Importante reforçar que, para quem deixar de vincular (no mínimo) o piso nacional aos vencimentos iniciais de carreira, os sindicatos ou qualquer servidor deverão ingressar com Reclamação no STF, bem como denunciar os gestores, descumpridos da Lei, por improbidade administrativa.

Em relação à hora-atividade, a falta de eficácia erga omnes e de efeito vinculante à decisão não dispensa o gestor público de observá-la à luz do parágrafo 4º do art. 2º da Lei 11.738, uma vez que o dispositivo foi considerado constitucional pelo STF. Nestes casos, a cobrança do cumprimento da Lei deverá ocorrer perante o judiciário local. (CNTE, 24/08/11)

STF determina pagamento de piso nacional aos professores | Educação: Estado de Minas

Luana Cruz -

Publicação: 24/08/2011 12:11 Atualização:
Em meio aos protestos e à greve dos professores estaduais de Minas Gerais, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) pode mudar os rumos da negociações com o governo. O órgão maior da Justiça brasileira publicou, nesta quarta-feira, um acórdão que garante aos servidores o pagamento de piso salarial nacional como vencimento básico. O acórdão faz cumprir a Lei 11738 de 2008 e julga improcedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4167) impetrada por governos estaduais indispostos a pagar o piso aos professores.

Saiba mais...
Governo propõe aumento de 5% na tabela do subsídio para servidores da educação Secretaria de Educação vai anunciar mudanças no pagamento de subsídios Associações de Pais e Alunos lutam por suspensão do Enem devido à greve em MG
A decisão rejeita o subsídio, que engloba gratificações e benefícios na remuneração do servidor. De acordo com o acórdão, o piso corresponde ao vencimento e não à remuneração global. Com a medida cautelar publicada hoje, os governos estaduais ficam obrigados a pagar o piso aos trabalhadores, porém ainda cabe recurso à decisão do STF. Esse pagamento é a principal bandeira defendida pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-Ute-MG) na greve que começou dia 8 de junho deste ano.

De acordo com o departamento jurídico do Sind-Ute-MG, cerca de 90% do professores da rede estadual de Minas recebem os salários baseados no vencimento básico. Esses servidores seriam beneficiados pelo acórdão.

Na tarde desta quarta-feira, os professores fazem uma assembleia para definir estratégias e rumos da greve. Eles continuam as discussões sobre pressionar o governo para o imediato cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). De acordo como Sind-Ute-MG, o acórdão servirá como novo argumento para pressionar o governo de Minas.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

10 dúvidas sobre o relacionamento entre coordenador pedagógico e professor | Gestão da equipe | Gestão Escolar |Nova Escola

10 dúvidas sobre o relacionamento entre coordenador pedagógico e professor | Gestão da equipe | Gestão Escolar |Nova Escola

Refletir sobre a atividade dos gestores | Formação continuada de gestores | Nova Escola

Refletir sobre a atividade dos gestores | Formação continuada de gestores | Nova Escola

Correio Braziliense - Mundo - Estudante chilena está em estado grave após greve de fome contra o governo

Correio Braziliense - Mundo - Estudante chilena está em estado grave após greve de fome contra o governo

Correio Braziliense - Galeria de fotos: Alunos do curso de Desenho Industrial, da Universidade de Brasília, reclamam por espaço físico

Correio Braziliense - Galeria de fotos: Alunos do curso de Desenho Industrial, da Universidade de Brasília, reclamam por espaço físico

Secretaria de Educação vai anunciar mudanças no pagamento de subsídios | Educação: Estado de Minas

Secretaria de Educação vai anunciar mudanças no pagamento de subsídios | Educação: Estado de Minas

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Para melhorar ranking das escolas, Inep muda divulgação das notas do Enem

O Instituto Nacional de Estudos e pesquisas Educacionais (Inep) anunciou mudanças na divulgação das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A ideia é mudar a constituição dos rankings de desempenho das melhores escolas. Agora, o instituto vai levar em consideração a quantidade de alunos inscritos em cada escola.

A presidente do Inep, Malvina Tuttman, afirmou que é contra o ranqueamento de escolas e que este não é o objetivo do exame. O instituto quer evitar que as escolas selecionem somente os melhores alunos para fazer o exame e melhorar a nota total da instituição, enquanto outras escolas inscrevem todos os estudantes, independente do seu desempenho nas aulas. Ela afirma que o Enem deve ser uma forma de construir conhecimento, e não servir como instrumento de propaganda para as escolas.

Malvina não divulgou detalhes sobre a nova metodologia de divulgação. As alterações vão atrasar a divulgação das notas da última edição do exame, que serão publicadas somente em setembro, não em julho, como havia sido agendado. Os candidatos também vão ter acesso à correção da prova, mudança que estava prevista para 2012, mas pode ser anunciada para esta edição. Em 2011, os testes acontecem nos dias 22 e 23 de outubro.


http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=127197

Sete universidades do país estão entre as melhores

Brasília. Sete universidades brasileiras estão entre as 500 instituições de ensino superior mais valorizadas na China. O Ranking Acadêmico de Universidades Mundiais (ARWU, na sigla em inglês), publicado anualmente pela Universidade de Jiao Tong, compreende um indicador de qualidade em que os chineses se baseiam para escolher as universidades onde estudar no exterior.

A Universidade de São Paulo (USP) lidera entre as brasileiras, conquistando uma posição entre as 150 melhores do mundo. Também aparecem na classificação chinesa a Universidade de Campinas (Unicamp), que ficou entre as 300 melhores, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Universidade Estadual Paulista (Unesp), entre as 400 melhores, e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), entre as 500.

O ARWU usa seis indicadores para avaliar as instituições, entre eles, o número de professores e alunos que ganharam prêmios Nobel e outros prêmios em ciências e economia, menções a seus pesquisadores e artigos publicados em jornais científicos.

Para a preparação da lista, que exclui ciências humanas, são levadas em conta mil universidades. A elite econômica e política chinesa costuma escolher as cem mais bem-situadas não só para a preparação de seus filhos, mas também para investir em imóveis nas cidades que acolhem essas instituições.

Nenhuma instituição ibero-americana está entre as cem primeiras no ranking, dominado pelos EUA. Os quatro centros mais bem-colocados são a Harvard, seguida por Stanford, Massachusetts Institute of Technology (MIT) e Berkeley.


http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=179799

Estado admite aula em janeiro

Greve.Com 40 dias letivos comprometidos, alternativa, disse secretária, é prolongar reposição até 2012
Adesão à greve aumentou com mais 12 escolas afetadas pelo movimento
Publicado no Jornal OTEMPO em 18/08/2011

A Secretaria de Estado de Educação (SEE) admitiu ontem que a greve dos professores, iniciada no último dia 8 de junho, irá estender o ano letivo pelo menos até o dia 13 de janeiro de 2012. Em encontro com deputados estaduais, a secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola, afirmou que, devido à perda de 40 dias letivos (até ontem), será inevitável utilizar o mês de janeiro para fazer a reposição das aulas.


Em entrevista a O TEMPO, Ana Lúcia disse que a medida é uma alternativa para que os 336 mil alunos afetados pelo movimento não tenham o ano comprometido. "Não vamos deixar que os estudantes percam o ano letivo", garantiu a secretária.


Balanço divulgado ontem à noite pela SEE indicava que a adesão à paralisação aumentou com mais 12 instituições afetadas pela greve. Dos 3.777 colégios do Estado, 78 estão totalmente parados e 690, parcialmente prejudicados pelo movimento, segundo o órgão.


O governo autorizou que as escolas façam a designação de 2.502 profissionais. Com isso, o Estado espera agilizar o preenchimento das vagas dos grevistas. A assessoria da SEE informou que só terá um balanço das contratações na próxima semana. Levantamento divulgado na última sexta-feira pelo órgão indicava que apenas 356 professores haviam ocupado as vagas disponíveis. A medida visa atender aos alunos do 3º ano do ensino médio, que se preparam para o vestibular e irão fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em outubro.


Ontem, algumas escolas retomaram às aulas com a chegada de profissionais substitutos. Na Maurício Murgel, no bairro Nova Suíça, região Oeste de Belo Horizonte, 11 professores foram designados para atuar nas sete turmas do 3º ano. "Vamos repor as aulas em todos os dias possíveis para amenizar a perda de conteúdo", afirmou a diretora Sônia Marinho.


Uma das contratadas foi a professora de português Clariza Eduardo de Souza, 34. Formada em letras, a experiência dela, até então, era com o ensino fundamental. "Já cheguei passando várias atividades. Não podemos perder tempo", disse.

Para a vaga de professor de sociologia, a escola não tinha candidatos até ontem. As demais disciplinas foram preenchidas. Segundo a diretora, como 70% dos 150 profissionais da unidade aderiram à greve, os alunos do 1º e 2º ano permaneciam sem aulas.
Saiba mais

MPE. O Sind-UTE vai enviar ao Ministério Público a lista de escolas que contrataram professores sem habilitação para lecionar.

Resposta. A SEE informa que os professores substitutos podem ser habilitados em área de ensino afim, como, por exemplo, um engenheiro que pode dar aula de matemática.

Reunião. No dia 24 está prevista uma nova reunião entre sindicato, governo e MPE.

Estudantes fazem manifestação a favor dos professores no Centro de BH | Gerais: Estado de Minas

Estudantes fazem manifestação a favor dos professores no Centro de BH | Gerais: Estado de Minas

UFPR adia início de inscrição para vestibular | Nacional: Estado de Minas

UFPR adia início de inscrição para vestibular | Nacional: Estado de Minas

domingo, 14 de agosto de 2011

Herdeiro do trono brasileiro virá a BH na sexta-feira

Um movimento que conta com cerca de 7 milhões de adeptos no país e mais de 700 mil em Minas ganhará espaço em Belo Horizonte nesta semana. Na próxima sexta-feira, o príncipe imperial do Brasil, dom Bertrand Maria de Orleans e Bragança, desembarca na capital para discutir a viabilidade de uma mudança no sistema de governo brasileiro com a implantação da monarquia parlamentarista.


O objetivo de quem defende o movimento é o de restabelecer o poder do rei, que poderia indicar um primeiro-ministro, com poderes até para dissolver, a qualquer momento, o Congresso Nacional. Dessa forma, a figura do presidente da República seria eliminada.


Argumentos. Em meio a um cenário de crises e escândalos, a possibilidade de se convocar novas eleições no caso de irregularidades cometidas por parlamentares é um dos trunfos usados pelo movimento Círculo Monárquico de Belo Horizonte para conquistar mais adeptos.


Além da possibilidade de tratar com o devido rigor as irregularidades cometidas em órgãos públicos, os defensores do monarquismo no país alegam que, durante as experiências em que a família real esteve no comando, questões como remuneração profissional e a inflação recebiam uma maior atenção e, por isso, eram melhores controlados.


O Círculo Monárquico de Belo Horizonte, instituição mineira que defende a implantação da monarquia no Brasil, é presidido pelo reitor da Faculdade de Sabará, Mário Lima Guerra.


Dom Bertrand de Orleans e Bragança tem 70 anos é o príncipe imperial do Brasil desde 1981, quando seu irmão, Dom Luís Gastão, assumiu o posto de Chefe da Casa Imperial Brasileira.

É o terceiro filho de Dom Pedro de Orleans e de Dona Maria Isabel da Baviera.

Dom Bertrand, herdeiro do trono brasileiro, nasceu na cidade francesa de Mandelieu.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Mais de 40% dos alunos das universidades federais são das classes C, D e

Amanda Cieglinksi
Da Agência Brasil
Em Brasília

Cerca de 43% dos estudantes das universidades federais são das classes C, D e E. O percentual de alunos de baixa renda é maior nas instituições de ensino das regiões Norte (69%) e Nordeste (52%) e menor no Sul (33%). É o que mostra pesquisa da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), que será lançada hoje (3), sobre o perfil dos estudantes das universidades federais.

Para a Andifes, o resultado do estudo, que teve como base 22 mil alunos de cursos presenciais, desmistifica a ideia de que a maioria dos estudantes das federais é de famílias ricas. Os dados mostram, entretanto, que o percentual de alunos das classes mais baixas permaneceu estável em relação a outras pesquisas feitas pela entidade em 1997 e 2003.

Segundo o presidente da Andifes, João Luiz Martins, as políticas afirmativas e a expansão das vagas nas federais mudaram consideravelmente o perfil do estudante. A associação avalia que se não houvesse as políticas afirmativas, o atendimento aos alunos de baixa renda nessas instituições teria diminuído no período.