domingo, 24 de julho de 2011

Justiça manda o MEC divulgar correção da redação do Enem

RIO DE JANEIRO. A Justiça Federal no Maranhão concedeu uma liminar determinando ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) a inclusão, em 30 dias, de uma cláusula no edital do Exame Nacional do Ensino Médio 2011 (Enem) que permita aos candidatos ver a prova de redação corrigida já no exame deste ano. O Inep informou que vai recorrer.

A decisão em caráter liminar atende ao pedido do Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA), que também havia solicitado que fosse garantido aos candidatos a possibilidade de recorrer junto ao próprio Inep do resultado obtido. O juiz, no entanto, entendeu que o critério de correção da redação é seguro e, diante da dimensão do Enem - neste ano, 5,4 milhões se inscreveram -, seria inviável do ponto de vista prático oferecer esse direito.

As redações do Enem são corrigidas por dois examinadores e, havendo uma discordância de 300 pontos ou mais (em uma escala de 0 a 1.000) entre as avaliações deles, um terceiro coordenador dá uma nota que elimina as anteriores.

A mudança já estava em estudo pelo Inep. "O estudante tem o direito de rever a prova. Estamos nos organizando para isso", disse a presidente do órgão, Malvina Tuttman há dois meses. A nova medida valeria, no entanto, a partir do segundo semestre de 2012.

ler mais http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=177546,OTE

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Após 80 dias de greve, professores retornam aulas para 300 mil alunos no Rio Grande do Norte

Carlos Madeiro
Especial para o UOL Notícias
Em Maceió

Depois de 80 dias de paralisação, os professores da rede estadual de educação do Rio Grande do Norte decidiram encerrar a greve nesta quarta-feira (20). Apesar de recusarem a proposta do governo, a categoria acatou o decreto de ilegalidade do movimento do Tribunal de Justiça do Estado, que determinou o corte dos professores em greve e multa de R$ 10 mil por dia ao sindicato.

Com a decisão, as aulas de cerca de 300 mil alunos, de 553 escolas afetadas em todo o Estado, foram retomadas nesta quinta-feira (21). Um calendário com reposição das aulas, especialmente para os alunos do 3° ano do ensino médio, deve ser apresentado até o início da próxima semana, a fim de garantir a inscrição dos alunos em vestibulares.

Durante audiência nesta quarta, o governo não apresentou nova proposta e manteve o reajuste oferecido de 34%, concedidos em parcelas de setembro a dezembro, e uma revisão do plano de cargos e salários.


http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/07/21/apos-80-dias-de-greve-professores-retornam-aulas-para-300-mil-alunos-no-rio-grande-do-norte.jhtm

segunda-feira, 18 de julho de 2011

EUA começam a dispensar ensino de letra de mão nas escolas

Vários estados americanos entendem que letra de forma é mais importante.
Educadoras brasileiras dizem que uso no país também está mudando.

Da Agência Estado


O ensino da letra cursiva (de mão) será opcional no estado norte-americano de Indiana e deverá ser banido definitivamente nos próximos anos. A decisão deve ser seguida por mais de 40 Estados do país que também consideram esta forma de escrever como ultrapassada. Na avaliação deles, é mais importante se concentrar no aprendizado das letras bastão (de forma).

O argumento dos defensores desta lei, que provocou polêmica nos Estados Unidos nas últimas semanas, é de que hoje as crianças praticamente não necessitam mais escrever as letras com caneta ou lápis no papel. Seria mais importante elas aprenderem a digitar mais rapidamente, já que quase toda a comunicação acontece por meio de letras de forma nos celulares e computadores.

"As escolas devem decidir se pretendem ensinar letra cursiva, mas recomendamos que deixem de ensinar e se foquem em áreas mais importantes. Também seria desnecessário encomendar apostilas que ensinem letra cursiva", diz um memorando do Departamento de Educação de Indiana.

A Carolina do Norte também já anunciou que adotará uma medida similar, segundo suas autoridades educacionais. A Geórgia é outro Estado americano que recomenda o fim do ensino, segundo seu porta-voz Matt Cardoza, apesar de "aceitar que os alunos aprendam a letra de mão caso os professores considerem necessário".

Esses Estados, assim como outros 40, integram o Common Core Stated Standards Initiativa (Iniciativa para um Padrão Comum de Currículo), responsável por tentar padronizar o ensino básico nos Estados Unidos. O grupo defende abertamente o fim do ensino da letra cursiva.

No Brasil, principalmente na última década, há uma nova metodologia no ensino da letra cursiva, mas não seu abandono nas escolas. "Não conheço escola que não a utilize mais", afirma Fernanda Gimenes, diretoria pedagógica da área de português do colégio bilíngue Playpen. "Ela perdeu a prioridade. Antes, o aluno era alfabetizado na cursiva. Hoje, mais do que ensinar uma técnica, queremos desenvolver as habilidades de leitura e escrita."

Separar o aprendizado da cursiva como requisito para que uma criança seja considerada alfabetizada é uma conquista recente, praticamente da última década. "Vemos como uma evolução, não uma condição", diz Esther Carvalho, diretora-geral do Colégio Rio Branco. Mesmo que o aluno opte pela letra bastão no futuro, o aprendizado da cursiva, segundo Esther, é fundamental para desenvolver a coordenação motora fina. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2011/07/eua-comecam-dispensar-ensino-de-letra-de-mao-nas-escolas.html

sábado, 16 de julho de 2011

Historiador lança livro em que tenta tirar João Goulart do limbo

Fraco, medíocre, demagogo. Fujão, covarde, traidor. Direita e esquerda carimbaram vários adjetivos na imagem de João Goulart, o presidente deposto pelo golpe militar de 1964.

Esquecido, quase sem lugar nos livros de história, Jango tem em torno de si silêncio. Jorge Ferreira, 54, professor de história do Brasil na Universidade Federal Fluminense, busca desinterditar a memória desse personagem com "João Goulart, uma Biografia".

Nesta entrevista, ele fala do livro e diz que populismo não é um conceito teórico, mas uma desqualificação política. "Populista é sempre o outro, aquele de quem você não gosta", afirma.

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/944384-historiador-lanca-livro-em-que-tenta-tirar-joao-goulart-do-limbo.shtml

Anastasia ironiza protesto de professores na cerimônia do Dia de Minas

Rafael Passos

Amanda Almeida

Publicação: 16/07/2011 13:20 Atualização: 16/07/2011 13:33
O governador Antônio Anastasia (PSDB) ironizou o protesto de cerca de 50 professores estaduais durante a cerimônia da entrega da Medalha no Dia de Minas, neste sábado, em Mariana, Região Central do estado.

Os servidores vaiaram o governador na solenidade e usaram capuzes roxos em referência, segundo eles, à luta dos inconfidentes mineiros contra a dependência do Brasil à Cora Portuguesa. Perguntado sobre o traje dos profissionais da educação, Anastasia ironizou. "Achei que foi uma homenagem ao Harry potter. Com radicalismo é muito difícil conversar", disse à imprensa.

Os professores estão em greve desde 8 de junho e, em assembleia na última quinta-feira, decidiram manter a paralisação por melhores salários.

Apesar do protesto, o governador discursou, falou sobre a história de Minas e prestou homenagem ao ex-presidente da República Itamar Franco. O político morreu em 2 de julho vítima de um acidente vascular cerebral (AVC).

Cinquenta pessoas receberam condecoração do governo de Minas, como o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD) e o cirurgião plástico Ivo Pitanguy.

http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2011/07/16/interna_politica,240099/anastasia-ironiza-protesto-de-professores-na-cerimonia-do-dia-de-minas.shtml

Professores fora do reajuste de 10% Categoria em greve há quase 40 dias não será contemplada com o aumento anunciado pelo estado na quinta-feira. Beneficiados, servidores da saúde decidem voltar ao trabalho

Amanda Almeida

Leonardo Augusto -

Publicação: 16/07/2011 06:00 Atualização: 16/07/2011 09:30

Em greve há 38 dias, os professores estaduais não receberão o aumento de 10%, anunciado pelo governo de Minas na quinta-feira, para o funcionalismo público. Além da categoria, que representa 67% da folha de pagamento do Executivo, as polícias Militar e Civil não serão contempladas pelo reajuste. Em entrevista coletiva nessa sexta-feira, a secretária de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, disse que os servidores da educação e da defesa já tiveram aumento este ano. As outras áreas, que serão beneficiadas com o reajuste, são responsáveis por 14% dos 532 mil pagamentos do estado. A secretária afirmou ainda que o ponto dos professores pode ser cortado, conforme autorizado pelo Tribunal de Justiça de Minas, caso eles não voltem a trabalhar até dia 20.

Funcionários da saúde acataram nessa sexta-feira, em assembleia, proposta do governo do estado (Beto Novaes/EM/D.A Press)
Funcionários da saúde acataram nessa sexta-feira, em assembleia, proposta do governo do estado
Em uma assembleia tensa, realizada nessa sexta-feira, os servidores da saúde decidiram acatar proposta de reajuste salarial do governo e encerraram greve que já durava 13 dias. Os funcionários, que reivindicavam reajuste de 20,7%, consideraram baixa a proposta de aumento de 5% em outubro mais 5% em abril, mas a aceitaram por entender que avançaram na negociação com a secretaria.

O governo vai encaminhar à Assembleia Legislativa projeto de lei que fixa outubro como data-base para o reajuste dos servidores estaduais. O aumento seria baseado no crescimento da receita tributária do estado, sendo concedida metade do percentual ao funcionalismo. Segundo Renata Vilhena, este ano, a receita teve aumento de 10,6%. Pelos cálculos, os servidores ganhariam 5% de reajuste em outubro. O aumento de 10% anunciado é referente a apenas 2011.

De acordo com Renata Vilhena, as polícias Militar e Civil não entram na proposta por ter sido definida anteriormente uma política remuneratória própria. Aprovado em segundo turno pela Assembleia, o Projeto de Lei 2.109/2011 concede reajuste escalonado aos policiais: 10% em outubro de 2011; 12%, em outubro de 2012; 10%, em outubro de 2013; 15%, em junho de 2014; 12%, em dezembro de 2014; e 15%, em abril de 2015.

Segundo Renata Vilhena, desde a folha de fevereiro, a carreira dos servidores da educação foi revista. “O aumento da educação foi individualizado. Cada servidor tem uma situação. O que posso garantir é que nenhum servidor teve aumento de menos de 5% e mais de 50% tiveram mais de 15% de aumento”, explica a secretária.

O Executivo não tem proposta de reajuste no piso salarial dos professores. Segundo Renata Vilhena, o governo de Minas considera que paga mais do que o piso salarial previsto por lei federal. De acordo com ela, o piso para professor com licenciatura plena é de R$ 1.187 para 40 horas por semana, correspondendo R$ 712 para a jornada do estado, que é de 24 horas semanais. “O estado paga R$ 1.320 para professores com licenciatura plena e R$ 1.122 para os que não têm, sendo 55% a mais do que o previsto.”

Os professores estão em greve desde 8 de junho e, em assembleia na quinta-feira, decidiram manter a paralisação. Apesar de a data fixada pelo governo para o retorno às aulas ser dia 20, a próxima assembleia da categoria é apenas em 3 de agosto. Os servidores da saúde, que passaram agora a estado de greve, marcaram nova reunião para 2 de agosto.

http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2011/07/16/interna_politica,240059/professores-fora-do-reajuste-de-10.shtml

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Publicado edital de concurso que vai preencher 21 mil vagas na rede estadual de ensino

Quase 14 mil vagas são para professores que vão atuar na educação básica, com remuneração inicial de R$1.320,00

Já tem data marcada, o próximo concurso público na área da educação para a rede estadual de ensino. Foi publicado nesta terça-feira (12), o edital de concurso que define o preenchimento de vagas em todas as carreiras da educação básica do Estado. Estão disponibilizadas 21.377 vagas, sendo que a maioria delas é para o cargo de Professor de Educação Básica (PEB).

O edital prevê 13.993 vagas para professor nas áreas de Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Estrangeira Moderna – Espanhol, Língua Estrangeira Moderna – Inglês, Língua Portuguesa, Matemática, Química, Sociologia e para atuação nos anos iniciais do ensino fundamental. A remuneração mínima prevista em edital para o cargo de PEB é de R$ 1.320,00 para uma jornada de trabalho de 24 horas semanais, no sistema de remuneração por subsídio. As inscrições terão início no dia 20 de setembro e a previsão é de que a primeira etapa do processo seletivo aconteça no dia 08 de janeiro de 2012.

Das vagas disponibilizadas para Professores de Educação Básica, a maioria é para educadores dos anos iniciais do ensino fundamental, 3.551 ao todo. Para se candidatar a uma das vagas nesta função, os interessados devem ter formação superior, com licenciatura plena em Pedagogia ou Normal Superior. Entre as disciplinas específicas, as maiores demandas são para Língua Portuguesa (1.179 vagas) e Matemática (1.476 vagas). Nesse caso, o candidato deve ter formação superior na habilitação em que se candidatar.

Além de professores da educação básica, o edital do concurso disponibiliza vagas para os cargos de Analista Educacional – ANE (378 vagas); Analista Educacional/Inspeção Escolar – ANE/IE (133 vagas); Especialista em Educação Básica – EEB (1.869 vagas); Assistente Técnico Educacional – ATE (603 vagas) e Assistente Técnico de Educação Básica – ATB (4.401 vagas). A jornada de trabalho e a remuneração para esses profissionais variam de acordo com o cargo.

Os candidatos aprovados atuarão no órgão central da Secretaria de Estado de Educação (SEE), em uma das 47 Superintendências Regionais de Ensino (SREs) ou em uma das 3.779 escolas estaduais da rede, de acordo com atribuições do cargo. Todos os aprovados no concurso vão ingressar no Estado recebendo pelo sistema de remuneração por subsídio.

https://www.educacao.mg.gov.br/imprensa/noticias/2159-publicado-edital-de-concurso-que-vai-preencher-21-mil-vagas-na-rede-estadual-de-ensino

sábado, 9 de julho de 2011

Secretaria divulga resolução que dispõe sobre critérios para mestrado profissional da UFJF

Poderão participar apenas servidores que desempenham atividades no órgão central ou em uma das 47 SREs

A Secretaria de Estado de Educação (SEE) divulgou nesta sexta-feira (08-07) a Resolução SEE nº 1.881. O documento lista os critérios para a participação dos servidores da educação no Programa de Pós-Graduação Profissional em Gestão e Avaliação da Educação Pública, do curso de Mestrado Profissional da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Das 120 vagas oferecidas para o curso, a SEE tem direito a 30 e os servidores aprovados no processo seletivo, que atendam às condições previstas na resolução, terão os encargos do curso e as despesas com alimentação, hospedagem e transporte nas fases presenciais custeados pela Secretaria.

A SEE irá custear os encargos apenas dos 30 servidores aprovados. Já as despesas relativas ao processo seletivo serão de responsabilidade do próprio servidor. Para receber a isenção no mestrado, o profissional deve, por exemplo, estar em exercício no órgão central ou nas Superintendências Regionais de Ensino (SREs), participando da execução de ações, projetos ou programas relacionados a uma das áreas de formação do mestrado, que são: Avaliação e Planejamento, Gestão e Liderança, Currículo e Desenvolvimento Profissional ou Políticas e Instituições. Além disso, ele não pode estar cursando ou já ter cursado mestrado ou doutorado e deve ter obtido pontuação igual ou superior a 70% na última avaliação de Desenvolvimento Individual (ADI).

https://www.educacao.mg.gov.br/imprensa/noticias/2150-secretaria-divulga-resolucao-que-dispoe-sobre-criterios-para-mestrado-profissional-da-ufjf

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Filha de Che teme que falha na educação seja fatal para regime

Ela herdou o sobrenome e o discurso do pai. Mesmo tendo poucas recordações de Che, aprendeu a amá-lo através das lembranças dos outros. Aleida apoia fielmente o modelo de Cuba e defende que a educação e a saúde são garantidos pelo Estado.

http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=175772,OTE